sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A EVOLUÇÃO E A HISTORIA DOS COMPUTADORES


Não é segredo que o seu computador atual é fruto de uma evolução que levou décadas para chegar onde está – e ainda está muito longe de chegar ao seu final.  Se pensarmos que cerca de dez anos atrás os processadores ainda nem conheciam os núcleos múltiplos, imaginar as máquinas que inauguraram a informática é uma tarefa ainda mais complicada.

Você sabia que no início da década de 1950 já existiam computadores? Logicamente eles não se apareciam nem um pouco com o que temos hoje, mas já realizavam alguns cálculos complexos em pouquíssimo tempo. Nesses 60 anos, elementos desapareceram componentes foram criados e parece até que estamos falando de assuntos totalmente desconexos.

As gigantes válvulas da primeira geração

Imagine como seria sua vida se você precisasse de uma enorme sala para conseguir armazenar um computador. Logicamente isso seria impossível, pois os primeiros computadores, como o ENIAC e o UNIVAC eram destinados apenas a funções de cálculos, sendo utilizados para resolução de problemas específicos.
Por que problemas específicos? Os computadores da primeira geração não contavam com uma linguagem padronizada de programação. Ou seja, cada máquina possuía seu próprio código e, para novas funções, era necessário reprogramar completamente o computador. Quer mudar o problema calculado? Reprograme o ENIAC.
Esses computadores gigantescos ainda sofriam com o superaquecimento constante. Isso porque em vez de microprocessadores, eles utilizavam grandes válvulas elétricas, que permitiam amplificação e troca de sinais, por meio de pulsos. Elas funcionavam de maneira correlata a uma placa de circuitos, sendo que cada válvula acesa ou apagada representava uma instrução à máquina.
Com poucas horas de utilização, essas válvulas eram queimadas e demandavam substituição. Por isso, a cada ano eram trocadas cerca de 19 mil delas em cada máquina. Sim, 19 mil válvulas representavam mais do que o total de componentes utilizados por um computador ENIAC. Como você pode perceber, esses computadores não saíam baratos para os proprietários.

Transistores e a redução dos computadores










As gigantes máquinas não estavam sendo rentáveis, pelos constantes gastos com manutenção. A principal necessidade era substituir as válvulas elétricas por uma nova tecnologia que permitisse um armazenamento mais discreto e não fosse tão responsável pela geração de calor excessivo, evitando superaquecimentos.
Foi então que os transistores (criados em 1947 pela empresa Bell Laboratories) passaram a integrar os painéis das máquinas de computar. Os componentes eram criados a partir de materiais sólidos conhecidos como “Silício”. Exatamente, os materiais utilizados até hoje em placas e outros componentes, extraídos da areia abundante.
Existia uma série de vantagens dos transistores em relação às válvulas. Para começar: as dimensões desses componentes eram bastante reduzidas, tornando os computadores da segunda geração cem vezes menores do que os da primeira. Além disso, os novos computadores também surgiram mais econômicos, tanto em questões de consumo energético, quanto em preços de peças.
Para os comandos desses computadores, as linguagens de máquina foram substituídas por linguagem Assembly. Esse tipo de programação é utilizado até hoje, mas em vez de ser utilizado para softwares ou sistemas operacionais, é mais frequente nas fábricas de componentes de hardware, por trabalhar com instruções mais diretas.
Em vez das 30 toneladas do ENIAC, o IBM 7094 (versão de maior sucesso dessa segunda geração de computadores) pesava apenas 890 Kg. E por mais que pareça pouco, essa mesma máquina ultrapassou a marca de 10 mil unidades vendidas.  
Curiosidade: os computadores dessa segunda geração foram inicialmente desenvolvidos para serem utilizados como mecanismos de controle em usinas nucleares. Um modelo similar pode ser visto no desenho “Os Simpsons”, mais especificamente no posto de trabalho de Homer, técnico de segurança na Usina Nuclear.

 

Miniaturização e circuitos integrados

O emprego de materiais de silício, com condutividade elétrica maior que a de um isolante, mas menor que a de um condutor, foi chamado de semicondutor. Esse novo componente garantiu aumentos significativos na velocidade e eficiência dos computadores, permitindo que mais tarefas fossem desempenhadas em períodos de tempo mais curtos.
Com a terceira geração dos computadores, surgiram também os teclados para digitação de comandos. Monitores também permitiam a visualização de sistemas operacionais muito primitivos, ainda completamente distantes dos sistemas gráficos que conhecemos e utilizamos atualmente.
Apesar das facilidades trazidas pelos semicondutores, os computadores dessa geração não foram reduzidos, sendo que um dos modelos de mais sucesso (o IBM 360, que vendeu mais de 30 mil unidades) chegava a pesar mais do que os antecessores. Nessa época (final da década de 1970 e início da década de 1980) os computadores passaram a ser mais acessíveis.
Outro grande avanço da terceira geração foi a adição da capacidade de upgrade nas máquinas. As empresas poderiam comprar computadores com determinadas configurações e aumentar as suas capacidades de acordo com a necessidade, pagando relativamente pouco por essas facilidades.

 

Microprocessadores: o início dos computadores pessoais

Enfim chegamos aos computadores que grande parte dos usuários utiliza até hoje. Os computadores da quarta geração foram os primeiros a serem chamados de “microcomputadores” ou “micros”. Esse nome se deve ao fato de eles pesarem menos de 20 kg, o que torna o armazenamento deles muito facilitado.
Você consegue imaginar qual o componente que tornou possível essa redução das máquinas? Acertou quem disse que foram os microprocessadores. O surgimento dos pequenos chips de controle e processamento tornou a informática muito mais acessível, além de oferecer uma enorme gama de novas possibilidades para os usuários.
Em 1971, já eram criados processadores com esse novo formato, mas apenas na metade da década começaram a surgir comercialmente os primeiros computadores pessoais. Os Altair 880 podiam ser comprados como um kit de montar, vendidos por revistas especializadas nos Estados Unidos. Foi com base nessa máquina que Bill Gates e Paul Allen criaram o “Basic” e inauguraram a dinastia Microsoft.

A importância da Apple

Na mesma época, os dois Steves da Apple (Jobs e Wozniac) criaram a empresa da Maçã para se dedicarem a projetos de computação pessoal facilitados para usuários leigos. Assim surgiu o Apple I, projeto que foi primeiramente apresentado para a HP. Ele foi sucedido pelo Apple II, após uma injeção de 250 mil dólares pela Intel.
Essa segunda versão dos computadores possuía uma versão modificada do sistema BASIC, criada também pela Microsoft. O grande avanço apresentado pelo sistema era a utilização de interface gráfica para alguns softwares. Também era possível utilizar processadores de texto, planilhas eletrônicas e bancos de dados.
Essa mesma Apple foi responsável pela inauguração dos mouses na computação pessoal, juntamente com os sistemas operacionais gráficos, como o Macintosh. Pouco depois a Microsoft lançou a primeira versão do Windows, bastante parecida com o sistema da rival.

E os ciclos tornam-se clocks

Até a terceira geração dos computadores, o tempo de resposta das máquinas era medido em ciclos. Ou seja, media-se um número de ações em curtos períodos de tempo para que fosse possível saber qual fração de segundo era utilizada para elas. Com os microprocessadores, já não era viável medir as capacidades dessa forma.
Por isso surgiram as medidas por clocks. Esta definição calcula o número de ciclos de processamento que podem ser realizados em apenas um segundo. Por exemplo: 1 MHz significa que em apenas um segundo é possível que o chip realize 1 milhão de ciclos.
Grande parte dos computadores pessoais lançados nessa época eram alimentados por processadores da empresa Intel. A mesma Intel que hoje possui alguns dos chips mais potentes, como o Intel Core i7 (sobre o qual falaremos mais, em breve). Como você pode saber, estas máquinas são muito leves e puderam ser levadas a um novo patamar.

 

Notebooks: a quarta geração portátil

Considerando o progresso da informática como sendo inversamente proporcional ao tamanho ocupado pelos componentes, não seria estranho que logo os computadores transformassem-se em peças portáteis. Os notebooks surgiram como objetos de luxo (assim como foram os computadores até pouco mais de dez anos), sendo caros e de pouca abrangência comercial.
Além dos notebooks, temos também os netbooks disponíveis no mercado. Estes funcionam de maneira similar aos outros, mas geralmente possuem dimensões e configurações menos atraentes. Ganham pontos pela extrema portabilidade e duração das baterias utilizadas, sendo certamente um degrau a mais na evolução dos computadores.
Hoje, o preço para se poder levar os documentos, arquivos e programas para todos os lugares não é muito superior ao cobrado por desktops. Mesmo assim, o mercado ainda está longe de atingir o seu ápice. Quem sabe qual será o próximo passo da indústria?

Múltiplos núcleos: a quinta geração?

Ainda estamos em transição de uma fase em que os processadores tentavam alcançar clocks cada vez mais altos para uma fase em que o que importa mesmo é como podem ser melhor aproveitados esses clocks. Deixou de ser necessário atingir velocidades de processamento superiores aos 2 GHz, mas passou a ser obrigatório que cada chip possua mais de um núcleo com essas frequências.
Chegaram ao mercado os processadores que simulavam a existência de dois núcleos de processamento, depois os que realmente apresentavam dois deles. Hoje, há processadores que apresentam quatro núcleos, e outros, utilizados por servidores, que já oferecem oito. Com tanta potência executando tarefas simultâneas, surgiu uma nova necessidade.

Processamento verde

Sabe-se que, quanto mais tarefas sendo executadas por um computador, mais energia elétrica seja consumida. Para combater essa máxima, as empresas fabricantes de chips passaram a pesquisar formas de reduzir o consumo, sem diminuir as capacidades de seus componentes. Foi então que nasceu o conceito de “Processamento Verde”.
Por exemplo: os processadores Intel Core Sandy Bridge são fabricados com a microarquitetura reduzida, fazendo com que os clocks sejam mais curtos e menos energia elétrica seja gasta. Ao mesmo tempo, esses processos são mais eficazes. Logo, a realização de tarefas com esse tipo de componente é boa para o usuário e também para o meio ambiente.
Outro elemento envolvido nessas conceituações é o processo de montagem. As fabricantes buscam, incessantemente, formas de reduzir o impacto ambiental de suas indústrias. Os notebooks, por exemplo, estão sendo criados com telas de LED, muito menos nocivos à natureza do que LCDs comuns.
Não sabemos ainda quando surgirá a sexta geração de computadores. Há quem considere a inteligência artificial como sendo essa nova geração, mas também há quem diga que robôs não fazem parte dessa denominação. Porém, o que importa realmente é perceber, que ao longo do tempo, o homem vem trabalhando para melhorar cada vez mais suas máquinas.
Quem imaginava, 60 anos atrás, que um dia seria possível carregar um computador na mochila? E quem, hoje, imaginaria que 60 anos atrás seria necessário um trem para carregar um deles? Hoje, por exemplo, já existem computadores de bolso, como alguns smartphones que são mais poderosos que netbooks.
E para você, qual será o próximo passo nessa evolução das máquinas? Aproveite os comentários para dizer o que você pensa sobre essas melhorias proporcionadas ao longo de décadas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sistema de arquivo

O que é sistema de arquivos FAT16, FAT32 ou NTFS?

A maneira como o disco é formatado e organizado logicamente no seu PC recebe o nome de Sistema de Arquivos e que pode variar (ou não) dependendo do sistema operacional usado.
Se ficarmos apenas no mundo Microsoft, o formato mais antigo é o FAT (de File Allocation Table ou Tabela de Alocação de Arquivos) depois rebatizado de FAT16. Ele foi criado junto com o MS-DOS no início dos anos 1980 e que foi usado por um bom tempo até as primeiras versões do Windows 95.
Apesar de ser um sistema retalivamente simples e ágil que atendia às necessidades da época, o FAT16 tinha algumas limitações como permitir o uso de nomes de arquivo de, no máximo 8 caracteres de comprimento mais três de identificação de tipo (apelidado de formato 8.3), como por exemplo tabela10.xls, AbiSuite.com, leima_me.txt e assim por diante. Isso desafiava a imaginação de qualquer usuário tanto na hora de criar quanto para decifrar o que aqueles punhado de letrinhas significam, como midgnsms.doc.
Outra limitação que se mostrou mais séria com o tempo é que o FAT16 só conseguia criar volumes de disco (ou partições lógicas) de até 4 GB o que começou a ser um problema a medida que os novos HDs bem acima dessa capacidade se tornavam mais comuns no mercado de PCs.
Para resolver esse problema, a Microsoft introduziu o FAT32 junto com o Windows 95 OSR2 cujo tamanho máximo de cada volume de disco saltou para quase 128 GB além de permitir o uso de nomes com mais de 8 caracteres. Assim ao invés de escrever midgnsms.doc agora o usuário pode usar nomes mais compreensíveis como metodo_infalivel_de_ganhar_na_super_mega_sena.doc
Mas a medida que trabalho com o PC começou a ficar mais complexo (como gerenciar o acesso simultâneo de mais de um usuário ao mesmo arquivo) e exigir mais mecanismos de segurança, desde a década de 1990 a Microsoft já havia desenvolvido o Windows NT (NT = New Technology) que trazia um novo sistema de arquivos batizado de NTFS (New Technology File System).
Originalmente criado para ser usado em servidores corporativos, o NTFS já utiliza algumas estruturas de 64 bits o que permite pelo menos na teoria que ele consiga trabalhar com volumes de até 16 Exabytes (1 Exabyte = 1 milhão de Terabytes) mas atualmente o NTFS limita esse tamanho de 16 a 156 Terabytes de acordo com a maneira como o disco é formatado. Interessante notar que com a chegada do Windows 2000 e o Windows XP, na hora de instalar o sistema operacional existia a opção do usuário optar pelo uso do FAT32 ou NTFS. Já o Windows Vista e o Windows 7 só se instalam em discos formatados em NTFS.
Agora alguns leitores já podem estar coçando a cabeça para saber se tudo isso que já foi dito serve para alguma coisa na vida prática. De um certo modo sim, já que isso ajuda a explicar alguns fenômenos que podemos topar no dia a dia do uso do PC que podem até parecer estranhos, mas que tem tudo a ver com o sistema de arquivos. Por exemplo:
- Cartões de memória Flash e memory keys ainda costumam ser formatados em FAT32.
- Como no FAT32 um arquivo pode ter no máximo 4 GB, você não consegue por exemplo copiar um arquivo de vídeo de 5 GB (vindo do seu PC formatado em NTFS) para um memory key de 8 GB. Para isso é necessário reformatar o memory key em NTFS.
- Até onde eu saiba nenhuma câmera digital, telefone celular ou smartphone formata seu cartão de memória em NTFS e nem precisa já que o padrão mais comum do mercado o SDHC só chega até 32 GB.
- E por causa disso caso você queira formatar um cartão de memória no seu PC para usar em algum dispositivo móvel use sempre o FAT32.
- Como a capacidade dos atuais discos externos com porta USB excedem facilmente os 128 GB, estes já costumam vir pré-formatados em NTFS.
- Discos externos de 40, 80, 100 ou 120 GB até podem ser formatados em FAT32, mas você fica limitado a armazenar arquivos de, no máximo 4 GB.
- Na teoria, um arquivo em NTFS pode ter o mesmo tamanho do volume do disco, ou seja, vários terabytes.
- Curiosamente em termos de desempenho, o FAT32 é mais veloz que o NTFS o que fez com que muitos jogadores na época do Windows XP optassem por ainda usar o FAT32.
- Se você ainda é usuário do Windows XP e seu sistema de arquivos é FAT32 é possivel converter seu sistema para NTFS sem ter que reinstalar o SO. Para isso existe um utilitário meio escondito chamado Convert.exe. Mais detalhes aqui (http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb456984.aspx)
- Tecnicamente é possível desconverter um volume NTFS para FAT32, mas trata-se de um procedimento meio arriscado e que não é 100% garantido. Tanto que a Microsoft nem oferece um utilitário para fazer isso.
- É importante notar que outros sistemas operacionais como Linux e Mac OS adotam seus próprios sistemas de arquivo e  até conseguem acessar volumes em FAT ou NTFS mas o Windows pode não fazer o mesmo. Por exemplo, um disco rígido externo formatado no MAC pode não ser lido num PC com Windows.

fonte:aqui

 Por: Nathalia Soares

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Essa vai para os mais curiosos, ou até mesmo para aqueles que pretendem aprender sobre essas maquinas fabulosas que evoluem periodicamente .

Entenda o funcionamento e a importância de cada peça do seu computador

Teclado, monitor, CPU e memória RAM são alguns componentes e periféricos que possibilitam o uso de um computador. Mas afinal, o que é e qual a função de um mouse, processador, HD etc?
Prime Galeria (Foto: Divulgação)
Periféricos de entrada: Mouse, Teclado e Telas de toque




Quando queremos entrar com alguma informação no computador, usamos os periféricos. O nome 'periférico' é usado para denominar os componentes que ficam ao redor da CPU, igual a periferia da cidade (que fica ao redor do centro). Os periféricos de entrada permitem que os usuário interajam com o computador. Ou seja: tudo o que é interagido, o computador transforma em sinais elétricos, que são digitalizados para a interpretação do processador.

Mouse e teclado (Foto: Divulgação)
Um dos primeiros periféricos de entrada é o teclado, que não é muito diferente do teclado das antigas máquinas de escrever - e a disposição de suas teclas foi até feita seguindo o padrão dessa antigas máquinas.
Para você entender a ideia da organização das teclas, as teclas mais usadas tinham que ter uma distância grande, pois era o tempo da alavanca ir, bater no papel, e voltar, sem atrapalhar a outra alavanca de outra tecla que já estivesse sendo pressionada.
No computador, cada tecla pressionada gera um código diferente que o computador interpreta ou como letra e número, ou como um comando (como o famoso Crtl + Alt + Del usado quando o Windows trava)
Já o primeiro mouse foi inventado em 1963 com o objetivo de o usuário conseguir utilizar os componentes gráficos dos computadores. O mouse foi batizado com esse nome porque quando foi inventado, era apenas uma pequena caixa com um fio, que fazia lembrar um rato ("Mouse" quer dizer "rato" em inglês).
Os primeiros mouses usavam uma bolinha para mapear para onde estava sendo deslocado, e conforme a velocidade do movimento e a direção, a setinha na tela era movida. Nos mouses atuais, a captura é feito por laser.
Nos smartphones, é impossível utilizar mouses ou teclados com muitas teclas, como nos desktops, assim, foi inventado as telas capacitivas e resistivas, onde o usuários podem simular os cliques apenas pressionando a tela aonde ele desejar. Isso é utilizado em smartphones atuais como o iPhone e os Androids.
Processador
O processador é responsável pela execução de instruções dentro de um sistema. Ou seja: ele executa os comandos gerados pelos e para os softwares.
Ele é divido em várias partes, sendo as duas principais a Unidade Lógico-Arimética (ULA), utilizada para fazer cálculos e operações lógicas, e os registradores, que são memórias de acesso rápido para armazenar os resultados das operações.




Intel Core i7 (Foto: Divulgação)
Com as informações vindas do mouse e do teclado, o processador interpreta esses dados de entrada e executa os comandos nos softwares.
Atualmente são produzidos processadores com vários núcleos ("Core" em inglês), que seriam a junção de vários processadores dentro de um só, aumentando o poder de processamento dos computadores atuais. É como ter dois processadores em um chip (Dual-Core), ou quatro (Quad-Core), ou oito (Octa-Core), e assim em diante.
Quando falamos da capacidade do processador, falamos na sua frequência de operação, que tem por unidade o Hertz. Quem nunca ouviu falar em 1 GHz? Isso representa a frequência (velocidade) de processamento que um processador tem por segundo. Assim, 1 GHz quer dizer que um processador é capaz de fazer 1 bilhão ciclos de operação por segundo. Muitas vezes uma operação pode durar um ciclo ou mais - dependendo de sua complexidade.
Os processadores são construídos com base em um componente famoso no mundo da eletrônica: o transistor. Os transistores são tão pequenos que só é possível vê-los por microscópios de alta capacidade. O processador Core i7, da Intel, por exemplo, tem cerca de 800 milhões de transistores.
Há famílias de processadores para cara tipo de computador: A Intel e a AMD dominam o mercado de desktops, porém, nos portáteis como o iPhone, o mercado de processadores é da ARM.
O processador pode executar tarefas como guardar dados na memória ou exibir o resultado no monitor.

 

 

 

Memória RAM

A memória RAM é uma memória temporária para armazenar dados e parte dos softwares que estão em execução. Ela é um  memória que apenas armazena informações quando o computador está ligado, pois armazena esses dados em componentes eletrônicos - como o Flip-Flop ou Capacitores - que necessitam de energia elétrica para funcionar. Dessa forma, o processador usa a memória para armazenar as informações que ele estiver usando para trabalhar no momento.






Memória RAM (Foto: Divulgação)
Normalmente uma memória é medida em bits e bytes. Um bit significa um espaço de memória, que pode estar ocupada ou não, ou seja, 1 para ocupado ou 0 para desocupado. Assim, o bit é a menor medida de memória que existe. Já 1 byte quer dizer que temos 8 bits agrupados - e a combinação de bits ocupados e desocupados dá um significado a uma informação. (Exemplo: a combinação de caracteres "ABC", em código binário, é representado como 01100001 01100010 01100011).
Atualmente as memórias  RAMs tem cerca de 3 a 4 Gigabytes de capacidades, isto é, possui cerca de 3 ou 4 bilhões de bytes. Quando a memória RAM fica muito ocupada, o computador pode ficar lento, mas há maneiras de resolver isso como mostramos neste artigo.


Memórias Permanentes: HD, Memórias Flash, SSDs
Quando mexemos em qualquer computador, precisamos armazenar os dados e softwares para poder utilizá-los em qualquer momento futuro, mas nossos computadores nem sempre estarão ligados na energia elétrica para armazena-los na memória RAM. Para guardá-los permanentemente, precisamos de outros tipos de memórias.




HD (Foto: Divulgação)
Provavelmente, você deve estar se perguntando o por quê de existir a memória RAM se existe outra memória para gravar para sempre. A resposta é a velocidade de acesso e o preço. A memória RAM é muito mais rápida do que a memória permanente, porém é muito mais cara. Como os processadores são muito mais velozes do que as memórias permanentes (algo como milhares a milhões de vezes mais rápido), é necessário uma memória intermediária para ajudar no processamento, armazenando temporariamente apenas o que o processador estiver usando no momento. Por isso temos as memórias RAM e as permanentes.
A memória permanente mais comum nos computadores atuais é o disco rígido (hard disk ou HD, em inglês). O HD é um conjunto de discos que utiliza tecnologia magnética para fazer o armazenamento de dados em código binário. Assim, a estrutura interna do disco é modificada para poder armazenar a informação sem que haja necessidade de energia elétrica.
Hoje, os HD estão armazenando grande quantidade de informações, chegando a ter mais de um 1 Terabyte de capacidade (equivalente a 1 trilhão de bytes). Mas os HDs têm um grande problema: eles são discos que necessitam ficar girando a todo o momento, o que gasta muita energia elétrica (péssimo para os notebooks), e qualquer componente mecânico tem uma vida útil menor do que componentes eletrônicos, podendo ser danificado mais facilmente (ainda mais em notebooks, que levamos de um lado para o outro). Para solucionar este problema foi inventado os discos de estado sólido (solid state disks ou SSD, em inglês).
Os SSDs, diferentemente dos HDs, não têm componentes mecânicos e consomem muito menos energia, e portando estão se tornando uma alternativa interessante aos HDs para notebooks. Entretanto, os SSDs ainda são muito mais caros que os HDs.
Para os eletrônicos móveis, como os smartphones, é usada a memória Flash, que é muito parecida com a memória de pen drives e cartões de memória das câmeras fotográficas, mas em versões reduzidas.
Periféricos de saída: Monitor e Impressoras
Para responder aos comandos do usuário, os computadores têm os monitores e as impressoras. Assim, o processador executa os comandos de exibir informações na tela ou imprimir um documento em papel pela impressora.
O monitor é muito parecido com uma televisão comum, porém, quando foi criado, mostrava apenas as linhas de comando em uma tela escura com letras verdes. Atualmente um bom monitor é fundamental para qualquer coisa, especialmente para quem gosta de Games.
Outro periférico de saída importante é a impressora, pois necessitamos constantemente imprimir documentos e imagens que geramos nos computadores.
Outros componentes importantes: Placa de Vídeo, Placa-Mãe
Outro componente muito utilizado nos computadores são as placas de vídeo. Nela, as GPU (unidades de processamento gráfico) fazem o processamento de imagens de vídeos de alta resolução. Esse processamento pode ser feito pelo processador, porém uma imagem de um game pode exigir muito do processador e causar lentidão. Assim, a GPU desafoga o processador e é especializada nessa tarefa.





Placa-Mãe (Foto: Divulgação)
Atualmente a AMD está trabalhando para que as GPU funcionem dentro dos processadores, ajudando-o a ter um desempenho ainda melhor.
E para ligar todos os componentes uns aos outros, necessitamos de uma Placa-Mãe. A placa-mãe é uma placa de circuito impresso por onde a eletricidade, com os dados processados, viaja, servindo de via para o processador, as memórias e os periféricos. Normalmente a Placa-Mãe é exclusiva para um tipo de processador e memórias, e várias delas possuem outros componentes embutidos em sua própria arquitetura, como os que definiremos no próximo tópico.
Ligando com o mundo exterior: Placa de rede, Modem e Wi-Fi
Um computador sozinho não tem a mínima graça, por isso o legal é que ele possa acessar a Internet e nos permita visualizar vídeos, acessar redes sociais e falar com os amigos em mensageiros instantâneos.
Para isso, o nosso computador precisa estar conectado à uma rede, e essa é a função das placas de rede. Essas placas permitem que seja feita uma ligação de uma rede de computadores, seja ela toda em cabo ou não, esta última também conhecida como Wi-Fi (comuns em notebooks e smartphones).
Porém, para ter acesso a Internet, precisamos de um modem. O modem faz as traduções do sinal enviado pelo provedor de Internet para o tipo de sinal que o computador consegue processar. Quem já usou internet discada conhece muito bem os sons do modem no momento da conexão. Atualmente usamos modems dedicados para internet rápida, e que não ocupam mais a rede telefônica - como era feita a comunicação antigamente.
Conclusão
Todos esses componentes juntos demandaram muitas pesquisas das principais empresas e faculdades do mundo - além de muito café consumido pelos engenheiros. O resultado é esta invenção maravilhosa que usamos constantemente para trabalho e principalmente para diversão.





Para o Site: TECHTUDO


Fonte: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2011/05/entenda-o-funcionamento-e-importancia-de-cada-peca-do-seu-computador.html




sábado, 13 de outubro de 2012

Office 2013 é liberado para produção


Office 2013 é liberado para produção

fonte: aqui

Apesar disso, software deve chegar para o consumidor apenas no próximo ano.Por Wikerson Landim em 12 de Outubro de 2012
Office 2013 é liberado para produção
(Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft)

Microsoft anunciou nesta semana que o Office 2013 já está finalizado e foi liberado para entrar em processo de produção. O software, entretanto, não deve chegar às mãos dos consumidores neste ano, sendo disponibilizado comercialmente apenas a partir de janeiro.
Algumas companhias, contudo, já poderão receber as suas licenças de atualização a partir do início de dezembro deste ano. Aqueles que comprarem uma cópia do Office 2010 a partir do dia 19 de outubro também garantem a atualização para a versão 2013 do pacote de aplicativos.



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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

navegadores

Fizemos uma análise detalhada para destrinchar as principais características de cada navegador. Confira! 

Fonte: clique aqui
          :clique aqui
Navegadores são a porta de entrada para que desfrutemos tudo que a internet tem a oferecer – o que não é pouco. Devido à popularidade imensurável da grande rede em nossas vidas, esses navegadores ganharam grande importância para qualquer usuário.
Cada “navegante” tem gostos e necessidades peculiares. É por isso que escolher um navegador que preenche essas necessidades pode tornar a experiência pela internet mais rica e eficiente.
Com o intuito de ajudar você, o Baixaki testou os cinco navegadores mais “bombados” do Baixaki. Seguindo uma orientação científica, elaboramos e executamos testes objetivos onde a performance de cada navegador é analisada a partir de números concretos. Certamente que outros elementos e possibilidades também foram testados, enriquecendo esse teste.

Navegadores
Chrome
A instalação do Google Chrome foi muito rápida e simples. Em poucos segundos, o navegador já estava instalado e favoritos do Internet Explorer já estavam importados automaticamente. Não foi necessária a intervenção do usuário em nenhum momento.

Firefox
A instalação do Mozilla Firefox levou um pouco mais de tempo, mas também foi concluída em poucos instantes. Aqui foram necessárias poucas intervenções, apenas para definir o tipo de instalação, o destino da pasta e a importação de configurações do Internet Explorer.

Opera
O Opera mostrou uma instalação muito semelhante à do Firefox, tanto em tempo como em nível de intervenção do usuário.

Safari
A instalação do Safari também é rápida e com um diferencial significante para vários usuários: ela foi a única que permitiu escolher a criação de um ícone na Área de Trabalho.

Internet Explorer





            


Navegadores avaliados

Mozilla Firefox, Microsoft Internet Explorer, Google Chrome, Opera e Safari, todos em suas últimas versões estáveis ou Beta disponíveis.

Sistemas suportados

Nossa análise tem início antes mesmo da instalação dos navegadores. Para começar, quais são os sistemas operacionais compatíveis com cada navegador?

O Opera se mostrou extensamente compatível, podendo ser utilizado no Windows 98, 2000, XP e Vista. O Internet Explorer também mostrou um alto índice de compatibilidade, podendo ser utilizado com o Windows XP, 2003 e Vista. No entanto, para esse último sistema, o arquivo de instalação é diferente.

O Mozilla Firefox não fica para trás em termos de compatibilidade. Ele pode ser instalado no Windows 2000, XP e Vista. Já o Safari e o Google Chrome são compatíveis com o Windows XP e Vista.


Pra não ficar muito grande, uma dica é colocar as imagens dentro de spoiler, é umbotão que aparece coma opção mostrar e ocultar.

Funcionaria da Semana: Maria Roseli B. Estrella